sexta-feira, julho 30, 2004

PERDEU, INDIE ROCKER!

O Rock Loco desta sexta é do metal!

ENTREVISTA LOCA COM LEONARDO LEÃO, VOCALISTA DA BANDA DREARYLANDS, baluarte do movimento metal baiano. Vamo tomar muita cerveja e contar muita mentira e botar muito rock do bão pra tocar, com especial atenção às preciosidades metálicas e do hard rock que menino Lion vai trazer pro programa. SE LIGA, DÔDJÃO: HOJE, 20H.

Frase da semana: ?Dona Mariza tava reclamando de dor nos quarto, num sabe? Aí eu perguntei pra ela se foi mau jeito e ela olhou pela janela, sortô um suspiro e disse ?ah, Josenice, depois que o Lula descobriu esse tal de Rock Loco ele ficou tão mais... disposto...? Eu hein, creindeuspai!? Josenice de Jesus, copeira do Palácio do Planalto.

quinta-feira, julho 29, 2004

Quem é o mais louco?

  Ontem no Rock Loco ,com as sensacionais presenças de Rogerio Big Brother e Cezar Vieira,o guitar hero do rock triste, foi lançando mais uma enquente:quem é a figura mais louca do rock na Bahia?O voto de Big e de Vieira  pra Messias,o traquina do rock, o meu pra Vandex o de Don para Saliva dos Hereges.Vamos lá senhoras e senhores votem no seu maluco favorito.Votos no Programa Rock Loco e no Blog de Bigs. 

CONFIRMADO: o bicho tá pegando na BR2000

O post de ontem não foi na louca, não. A Brasil 2000 tá em processo de busca de audiência, mesmo. Leia aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult512u190.shtml
O triste é que a gente já viu esse filme antes e sabe exatamente como acaba: tudo como dantes no quartel de abrantes, se é q vcs me entendem...

quarta-feira, julho 28, 2004

Acendeu a luz amarela na Brasil 2000

Foi o Lúcio Ribeiro que, na sua coluna da semana passada, levantou a lebre após receber alguns emails de leitores reclamando que a programação da única rádio rock decente brasileira, a Brasil 2000, comandada pelo ubber rocker Kid Vinil, estava, como direi, perdendo sua paudurescência, como diria Lobão. Os boatos procedem. Só hoje, eu já ouvi a pavorosa "We built this city (On Rock n' Roll)", do bisonho Starship, "Tears in heaven", do Eric Clapton, "Lick it up" do Kiss e "Winning", do Santana, entre outras bombas como Dire Straits e similares. Baba de quiabo perde. E ainda são 16:01. Nesse momento, tá tocando Kiss fase ruim de novo: "Psycho Circus". Porra" Quer tocar Kiss, toca "Firehouse", "Cold Gin", ou até mesmo "Hard Luck woman", que é balada, mas é de boa safra. Daqui a pouco vai tocar "Forever". Aí eu desisto e vou voltar pra X-FM. Falando sério, a Brasil 2000 ainda é uma grande rádio, ainda toca muita coisa boa, mas parece que o bicho tá começando a pegar por lá. Agora tá tocando Korn, maldição! Deixa o Korn pra 89, caceta! Daqui a pouco, o Kid Vinil é demitido. Ou pede demissão. Quando Mário me chamou para fazer o Rock Loco no início do ano, um dos motivos pelo qual aceitei o convite foi que eu passava (ainda passo) o dia todo com o Windows Media sintonizado na Brasil 2000, e ficava enlouquecido com a qualidade da programação então no ar. Inúmeras vezes, dissemos no R.L., tanto eu qto Mário, q a Brasil 2000 era a rádio que a gente gostava de imitar, era nosso modelo de rádio rock. Tomara que não estejamos em pleno processo de "queimação de língua." Kid Vinil, meu filho, segura essa onda aê! Mantenha o rock no ar, porra! (Consolo: tá tocando Sam and Dave agora! I'm a soulman! Yeah!)

IDAS E VINDAS DO GÓTICO NO ROCK LOCO

No programa de ontem, Roney e Luciano provocaram o ouvinte a confessar qual é "aquela banda que vc gosta, mas tem vergonha de dizer". (Luciano confessou que gostava de Information Society. Pronto, entreguei. :-)) Isso é interessante, e de antemão, posso afirmar que sou fã de Tears for Fears e Elton John (mas só até 1983, ano da sensacional "Blue Eyes", último sucesso decente do homem (ops)). O que me leva a escrever este post é o fato de que, quando eu tinha uns 14 anos (1986), meus amigos eram irremediavelmente metaleiros, como eu mesmo o era. Mas só que, além do Iron Maiden, Metallica e Kiss nosso de todo dia, eu também já era fãzaço do Cure e dos Smiths (leitor de Bizz desde o número 1, graças a deus). A molecada do metal, claro, execrava aquelas bandas e toda a onda dark que veio a reboque delas. Cheguei a tomar "nescau" e cascudos da galera que não tolerava aquele povo de cabelo espetado que cantava chorando, né? Sensacional. Como o tempo muda tudo e vira todas as nossas certezas de cabeça para baixo, hoje, o metal (atualmente no) mainstream bebe na fonte gótica com vontade. Evanescence, Nightwish, Lacrimosa e outras bandinhas insuportáveis (Marilyn Manson, Linkin Park e Korn incluídas) atualizam o visual e o clima frio e depressivo que bandas como Cure, Sisters of Mercy e Bauhaus já cultivavam 20 anos atrás. E fica só nisso, por que o som é aquele mingau sem gosto que a gente já conhece e dispensa comentários. E como tudo no pop é na base do toma lá da cá (assim como na política brasileira), o Cure lançou disco novo produzido pelo mesmo cara que já produziu Korn e outras dessas bandinhas descaradas. E não é que parece que saiu legal? O mundá vorta, seu dotô.

segunda-feira, julho 26, 2004

MUTATION DE dEUS esquentou a night do Calypso

Daniel W., guitarrista da Mutation Lab e frasista de iluminadas sacações nas horas vagas, sintetizou o zeitgeist (espírito da época) que rola nestes dias que correm em Salvador, quando disse, no Rock Loco desta sexta, que "O rock triste JÁ ERA! O negócio agora é rock PRA FRENTEX!". Confirmando sua profecia, o show da Mutation Lab e brincando de deus no Calypso foi alto astral, com as bandas muito à vontade em seu elemento natural (o bom e velho Colapso). A nota chata fica para o fato de este foi o último show da Mutation com a formação Liz ? Daniel ? Spencer Rodrigo, já que o segundo está de malas prontas para o aprazível estado americano de Iowa, onde deverá residir por uns bons 3 anos. Em clima de despedida, Daniel soltou os cachorros, contaminando o resto da banda, que soltou as petecas e fez um grande show. Com a saída de seu guitarrista e membro fundador, só nos resta aguardar para ver como fica a Mutation Lab, se ?vai continuar ou vai desistir?. Da parte deste escrevinhador, fica a torcida para a continuidade desta que é uma das boas bandas de rock alternativo em inglês surgidas nos últimos anos aqui em Salvador.
Já a veterana brincando de deus surpreendeu no início do show com a presença de seus dois baixistas no palco: Dalmo, que mora na Austrália, de férias na Bahia e Tiaguinho, o Nego Play, atual titular da posição. Os dois baixos conferiram ao som um peso a mais, o que foi muito bacana e casou que foi beleza tanto nos sons mais pesados quanto nos mais suingados, como naquela passagem reggae daquela música do terceiro disco, que, (foi mal aê), não lembro o nome agora. Messias estava de bom humor, e a cada música, se anunciava como alguém diferente: ?Boa noite, meu nome é Cole Porter e vamos começar o show neste exato momento?. E foi citando George Gershwin, Frank Sinatra e outros. E não chega a ser uma injustiça, mas tem uma coisa que eu acho que precisa ser dita já há algum tempo e ninguém disse até hoje: César Vieira é o grande guitarrista do indierock da Bahia. Sutil, César sabe tocar pesado quando a música pede, além de ser preciso como um relógio. Nenhuma nota perdida, nem fora do lugar. Que guitarrista bacana! César, meu nego, o Rock Loco ama você. E que venha o quarto disco da brincando de deus.
Moska Billy pediu para eu colocar aqui a homenagem que ele fez a Borel:

sexta-feira, julho 23, 2004

Arcada Jah?

Cissa Guimarães-Basquete
O que inicialmente pode parecer um descompromissado disco de rock ,cheio de piadas juvenís, ganha contornos mais existenciais a cada nova audição, a partir de observações do cotidiano rocker/rasta feitas pelos integrantes da banda.Cabe uma observação aqui,a Cissa Guimarães,por enquanto é mais projeto paralelo de integrantes dos Los Canos e uma galera da frangote records do que uma banda propriamente.Voltando,entrecalando interludios falados e rocks,reggaes,hardcore, metal,tocado de maneira tosca no melhor espirito punk,vemos um uma especie de narrativa fragmentada,com os caras traçando um painel impiedoso sobre nossa cena alternativa.Do bicho grilo frequentador do Capão,passando pela galera no Ideario,pelo palco do rock,pelo garage rock,pelo boicote a McDonald´s,pelo ircontro no multiplex, e varias outras situações que rockers conhecem bem ,alem do impagavel hino Marivaldo,o cobrador que nunca tem troco.Constatações banais,como a cronica falta de mulher em shows de rock,ganham vida,quando a banda observa que prefere ir ao ensaio do Guig Guetho no Rock in Rio,"por que as mulheres são mais dispostas" e que por eles "o ideario fechava e não abria nunca mais,os clientes da cheiro de pizza,merecem paz".No fim não sobra pedra sob pedra,e os dilemas,as angustias,as situações de ser um rocker com 20 anos na Bahia pós-axé de 2004,ganham sua narrativa.Ironico e caustico, é um trabalho que se destaca por sua originalidade,sendo até aqui a melhor coisa que ouvi este ano.Uma especie de opera-rock punk,com paralelos com o antologico "Zen Arcade" do Husker Du.Fuckin` genius.

quinta-feira, julho 22, 2004

MUTATION DE dEUS NO ROCK LOCO DE SEXTA

Né por nada, não, mas o ROCK LOCO, como bem o disse Beto Bahia, é do balacobaco. Do telecoteco. Do arco da véia. Tipo isso. Entao: após as acachapantes entrevistas de astros do rock universal como Marco Butcher e Rodrigo Sputter Chagas (com revelações históricas, quem ouviu ficou até com dor de barriga de tanto rir), Forgotten Boys, Emerson Borel (RIP, ainda na fase Alto de Ondina do R.L.), Nancyta, Batata, Apú, Pedro Bó, Saraucione e outros potentados, o Rock Loco desta sexta 23 de julho receberá os não menos importantes Ricardo Cury (esse tá indo pela 2ª vez) e Dalmo (residindo na Austrália, de férias na Bahia) da seminal brincando de deus e Daniel, guitarrista da excelente Mutation Lab. Aí o leitor(a) / ouvinte mais caseiro(a) reclama que "é bem na hora da novela e coisa e tal"... Que mané novela o quê! Assista a novela no mute e pratique leitura labial enquanto ouve o Rock Loco, ora bolas! Barbaridades serão desencavadas neste programa que promete resgatar histórias escabrosas do rock baiano! Quem perder deixará de ouvir mais um capítulo da gloriosa história do rock local sendo escrito ali ao vivo, transmitido em stereo para quem quiser (ou puder) ouvir. Enfim, quem ouvir, verá!
Ah! E na sexta da semana que vem teremos mais um convidado especialíssimo que contará saborosas histórias do underground soteropolitano. Aguardem maiores informações mais adiante.

quarta-feira, julho 21, 2004

Vinil na mão

Flog bacana de alguém q entende muito de som, não apenas rock, mas tb muita black music, fusion (q acho um porre, mas tem quem goste) e metal. Tem o diferencial interessante de mostrar os vinis quase sempre na mão do flogueiro sobre o cenário familiar da prateleira abarrotada de discos. Vale aquela visita mais demorada.
http://ubbibr.fotolog.net/discosinsanos/
Mostarda tem mais novidade.

terça-feira, julho 20, 2004

Nessa terça, rolou programa especial, só com coisas mais novas. Anos 00. Olha o que rolou:
 
Jorge Cabeleira - Rock do Diabo
Badminton - Money Pile
Nação Zumbi - Jornal da Morte
 
Thrills - Big Sur
White Stripes- I Just Don´t Know What to do with Myself
Kings of Leon - Molly Chambers
 
Nancyta & Os Grazzers - Capas de Celular
The Honkers - One More Chance
Los Canos- Uma Bandinha de Rock
 
The British Sea Power - Something Wicked
Franz Ferdinand - Michael
The Wrens - Faster Gun
 
Laranja Freak - Após o Bip!
Los Hermanos- A Flor
Los Pirata - Nada
 
Os Pistoleiros- Se eu tivesse um Walkman
Wandula - Rocambolesco
Canastra- Sorria
 
Libertines - Someone Else´s Song
Flaming Lips- One More Robot
Black Rebel Motorcycle Club - Kill the US Government
 
Lampirônicos - Aduaneira
Zambotronic- Foc Mauris
Retrofoguetes- Surf-O-Matic
 
The Vines- Get Free
Apples in Stereo - Do You Understand?
Calexico - El Picador
 
The Pillows - Stalker Goes to Babylon
ARE Weapons - Saigon Disco
Cornershop - Spectral Mornings
 
 

segunda-feira, julho 19, 2004

Camelo / Chorão ainda dá pano pra manga

Ainda sobre o lamentável episódio Camelo / Chorão, o site da revista Zero publicou excelente texto assinado por Carlos Eduardo Lima, no qual o autor disseca a carreira dos barbudos e nos deixa com uma pulga atrás da orelha: atitude rock, afinal de contas, é fazer as coisas da sua própria maneira e cagar para as regras (como os Hermanos), ou usar bermuda, andar de skate e mandar tudo e todos se foderem (como Chorão)? Essa polarização é pra valer? Segue um trechinho do texto para dar água na boca e o link para o mesmo: http://revistazero.terra.com.br/.
 
"Num processo inverso do que deveria ser "certo", não gostar de Los Hermanos afirma a condição de macho Neanderthal musical que o rocker brasileiro tanto preza em cultivar. Por que falar de amor e angústia se você pode sair mandando todos se foderem e andar de skate como maneira de edificar sua vida? Pra quê se concentrar tanto nos processos de composição e filtragem das influências se você pode cantar em inglês e copiar a banda inglesa da semana ou de dez anos atrás nos undergrounds da vida? Ou até mesmo a banda medíocre nacional nas trilhas de Malhação?"

BETO BAHIA DÁ O SEU AVAL PARA O ROCK LOCO

O Rock Loco gostaria de comunicar que Beto Bahia, o cantor mais xeta do Brasil, ligou para o estúdio no decorrer do programa da última sexta, fato que muito nos honra e infla nossos respectivos egos, dada a importância do referido artista no atual contexto da música produzida em Salvador.  E mais, o senhor Roberto Bahia não apenas nos brindou com sua ligação, como também fez questão de deixar explícita sua admiração pelo trabalho desta humilde equipe com uma única frase gritada a plenos pulmões, após a qual, ele, possivelmente devido a sua apertada agenda, desligou o telefone. Disse Beto Bahia, textualmente: "Eu só queria dizer que O ROCK LOCO É DO CARAAAAAAAAAAAAAAALHO!!!!" Declaração de tal importância só encontra paralelo naquela famosa frase proferida em uma escura noite no espaço sideral, transmitida em russo, para todo o mundo, lá pelos idos de 1950 e gauaraná com rolha: "A Terra é azul". Como última citação. faço lembrar aquele power trio do Rio de Janeiro com nome de brinquedo Estrela: Nada pode deter o Rock Loco.

sexta-feira, julho 16, 2004

LOCO, D2 CHUTA O PAU DA BARRACA

Ô dona Folha, dá licença, mas essa matéria aqui eu faço questão de passar adiante. Nem gosto do Marcelo D2, mas fiquei até emocionado qdo li essa matéria do senhor Pedro Alexandre Sanches. Já passou da hora de alguém se levantar contra essa babaquice de ficar gravando acústico e "ao vivo", recurso artístico dos mais covardes que conheço. Leiam e vcs vão entender.

16/07/2004 - 08h01
Bêbado, D2 afronta caretice MTV
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

Você nunca verá nem ouvirá o "Acústico MTV" de Marcelo D2, ao menos não como ele foi gravado anteontem, em primeira sessão, em São Paulo. É que, de acordo com definições convencionais, deu tudo errado.

O rapper carioca bebeu cerveja sem parar, errou a letra na hora de cantar "Loadeando" com seu filho Stephan, irritou-se com a ordem da MTV de repetir boa parte das canções. Ao saber que devia começar tudo de novo, fez cara de desapontamento e correu para fazer xixi, dispersando o grupo de músicos sambistas, rappers, violonistas MPB, até uma orquestra de cordas que ia ficando embevecida com a rebeldia antipop do líder da gandaia. Sob o pretexto da bebedeira, comandou um show de sabotagem e auto-sabotagem.

O que estava em curso era um legítimo embate roqueiro. A MTV é ágil e moderna, mas tem submetido artistas brasileiros também ágeis e modernos ao formato disciplinado, careta, pseudo-sofisticado do sucesso comercial que é a grife "Acústico".

Mesmo sem querer, o indócil D2 deu o troco à MTV. Reagiu ao "quadradismo dos seus versos", com diriam Antonio Carlos & Jocafi, que ele gosta de samplear. "É mentira", cantavam as vocalistas, citando o rebelde Marcos Valle.

D2 tem apenas dois discos solo. Um deles é "À Procura da Batida Perfeita" (2003), um dos mais importantes trabalhos musicais do Brasil recente. O natural era que seu sucessor fosse um disco de volta do Planet Hemp, sua banda, e não mais um solo feito de reprises em formato acústico. D2 aceitou fazê-lo, de comum acordo com os conglomerados comerciais Sony Music e MTV. Mas na hora H a receita desandou.

O desenho de palco era inovador; o público se dispunha em arquibancadas tipo teatro Oficina, proibitivas para dança e movimento; playboys paulistanos presentes não tinham nada a ver com o subúrbio colorido que dá razão de ser ao Planet e a D2.

Pouco a pouco, ia ficando explícito o desinteresse manso do artista pelas novas versões de seus samba-raps. Derrubou a caneca de cerveja no chão em que dois bailarinos de hip hop faziam evoluções comoventes de tão rebuscadas. Impacientou-se com o ponto eletrônico que devia veicular broncas colossais --tirava-o do ouvido, levava mais bronca.

Já embriagado, disse que a maconha estava liberada no recinto, levando à ira uma das produtoras frenéticas que se desesperavam com o descontrole.

Obrigado a regravar (mesmo sem condições), convocou de volta ao palco o gênio maluco do piano João Donato, que em cumplicidade com seu fã forjou uma genial improvisação estendida por minutos incontáveis --tudo que não caberia num programa de TV cheio de regras e contra-regras.

Frases ébrias iam entregando o ouro aos bandidos que gostam de música nova e inventiva, não de formatos engessados. "Eu sou do Rio de Janeiro, pô." "Não sou daqueles caras que quer vender disco, não." "Isso é um programa de TV, mas ninguém está aqui para mostrar a bunda." "Sabia que não podia ficar bebendo, porque fico emocionado."

Foi triste? Foi. Bebida é porcaria e faz mal a D2? Faz. Mas não era só isso. Em seu descontrole, D2 cantava fora do microfone, pedia liberdade, desobedecia vozes castradoras de autoridade, como fez a vida toda. Não quis se deixar domar pela caretice dos outros, esse tem sido sempre seu jargão.

Se alguém tinha que se enquadrar ali era a MTV, não o artista --nervoso, o povo da TV talvez nem tenha percebido a linda roda que se formou ao final, as vocalistas gentis sambando descalças para apoiar o líder rebelado. O conflito está posto à mesa, vivas à música e à arte do Brasil.

quinta-feira, julho 15, 2004

Notas Aleatórias

-No site da MTVBrasil(www.mtv.com.br),na seção Drops, Luciano Matos faz uma interessante panoramica da cena alternativa baiana.Com muito estilo e concisão o nosso El Cabong contribui para demolição do imenso mito criado sobre a musica feita na Bahia.Mito este que pressupõe que musica feita na Bahia é a tal da "Axé Music",ou seja coisa descerebrada feita sob encomenda para trilha sonora de macumba pra turista.
-Falando nisto,na Folha de São Paulo de hoje,de todas as pessoas, Paquito faz uma analise devastadora desta questão.Entre outras declarações,diz que a forma como a "musica baiana" monopolizou nosso cenario reflete o nosso atraso politico e cultural,alem de reforçar o esteriótipo de povo que faz o papel de "BOBO ALEGRE".Sensacional!Paquito tem sido um cara que tem me surpreendido positivamente em varias ocasiões.Digo isto porque temos gostos musicais opostos,não curto a brasilidade musical da qual ele desfruta,e temos divergencias profundas sobre algumas figuras ilustres da nossa musica.No entanto ele tem se revelado uma cabeça pensante,e com muita lucidez tem tocado em algumas feridas que muitos roqueiros de plantão não ousam tocar.Fuckin´ Outrageous!
-E para quem não ouviu o novo do Sonic Youth, Sonic Nurse,é um deleite para os ouvidos.Sim a sonoridade esta mais limpa,alguns dizem que remete a sonoridade de Dirty,que foi produzido por Butch Vig,produtor do antologico Nevermind,alem de ser o Svengali do Garbage.No entanto a maturidade (epa!) musical da banda contrapõe texturas e timbres a explosões de feedback do Washing Machine,por exemplo,alem de belas melodias.Compre,alugue, ou pegue na net.

quarta-feira, julho 14, 2004

Eu tb quero resenhar, pô!

Galera, coloquei no ar a versão on line do Frente & Verso, informativo da Faculdade Unyhana, onde trabalho. Quem se interessar, pode conferir a seção Cult Dicas, onde eu e Carol, minha esposa e parceira no trabalho, publicamos breves resenhas de discos, livros e filmes (principalmente). Clica'í: www.unyahna.br/frenteverso . Se esse link não funcionar, tentem este: http://aspunyahna1.locaweb.com.br/frenteverso/index.asp

terça-feira, julho 13, 2004

FELIZ DIA INTERNACIONAL DO ROCK (Loco)

Era foda ter 13 anos de idade em 1985 e gostar de rock em Salvador. Dentro desse contexto, mais foda ainda era estudar no Marista. Tirando Emerson Borel (RIP), Bruno Uzeda (q tocou na Síncope e hj toca jazz), Rozendo Loyola (que hoje é tatuador e mora na Itália desde 1991) e um doidão do metal chamado Caryl (que num faço a mínima idéia de onde anda), ninguém mais gostava de rock naquela redoma de vidro que era aquele colégio. Sério, ninguém mesmo. Como eu era repetente (isso já em ?86), ainda fui separado desses meus colegas e caí sozinho numa sala onde só tinha gente careta que fazia pouco de mim, por que eu era rockeiro, maluco, diferente, esquisito, maconheiro. Enfim: marginal total, coisa que hoje, me enche de orgulho, se vcs querem saber. Imagino como deve estar hoje em dia toda aquela gentalha: as meninas que sequer olhavam para a minha cara já devem ter tido uns sete filhos, estão gordas como umas tias velhas e têm sonhos eróticos com galãs de novela das oito. Já os meninos usam gravata (como o papai), são médicos, engenheiros e advogados (como o papai), têm carro do ano (como o papai) e odeiam aquela vaca gorda que os espera em casa (como o papai).
Tudo isso é para dizer que, graças ao rock n? roll, eu me livrei (acho eu) de me enquadrar e me tornar um reles bundão engravatado classe-média. Lembro de ir dormir tremendo de raiva daquele colégio, daqueles professores, e daqueles jovens que eram meus colegas e que pareciam ser mais velhos e caretas que meus próprios pais, tamanho o preconceito que era diariamente despejado sobre minha cabeça. Tipo, alguns colegas estavam conversando, e aí eu, num esforço para me enturmar, emitia uma opinião e ouvia de bate pronto: ?você sabe de porra nenhuma, você é rockeiro. Maluco!?. E era deixado de lado, sem mais. Dá para acreditar? Era mesmo no século 20 que aquelas pessoas viviam? Será que elas chegaram ao século 21? Sinceramente, espero que não.
Hoje é o Dia Mundial do Rock, e para não deixar a data passar em branco, pensei em dizer aqui por que o rock é importante para mim. O rock é importante para mim por que ele me apartou definitivamente de toda aquela gentalha que me olhava esquisito. O rock é importante para mim por que nele eu encontrei meus verdadeiros amigos, gente de verdade, que não tava nem aí se tua farda era a mesma do ano passado ou se tua mochila não era da Company. O rock é importante para mim por que me mostrou que eu não precisava, não precisei e jamais vou precisar ser igual à ninguém. O rock é importante para mim por que ele me deu um espelho, e nele eu vi como eu era muito mais bonito, inteligente e legal do que todo mundo que fazia pouco do que eu era. Ah, e mais modesto, também.
Feliz dia do rock, putada.

A VOLTA DOS ABOMINÁVEIS EMAILS DO ROCK LOCO

Deu uma topada na unha encravada?
Rodou no teste do sorvete?
A novela tá uma droga?
O Lúcio Ribeiro disse q sua banda preferida é uma bosta?
Ninguém te convidou pra entrar no Orkut?
O Caetano lançou disco novo?
Está louco hoje?
Ora, meu filho, merda pouca é bobagem!!

OUÇA O ROCK LOCO!

De terça à sexta, das 20 às 22h, NA PRIMAVERA FM 103.5, sempre com uma dupla mais demente q a outra, zoando seus ouvidos com muita INFORMAÇÃO, DESINFORMAÇÃO, BOM HUMOR E MAU HUMOR EM DOSES IGUALMENTE PANTAGRUÉÉÉÉLICAS!

E MAIS:
Convidados ilustres!
Piadas velhas!
Bandas obscuras!
Bandas manjadas!
E a habitual cara de pau da parte dos locutores!

Frase da semana: ?Depois de dar uns güemba na Dani, eu gosto mesmo é de ouvir os inteligentes locutores do programa Rock Loco. É que o QI da Dani é do tipo top, né? Top model?. Ronaldinho Fenômeno.

Fim de semana PUNK

A fetsa foi surpreendente. Porque eu sabia que ia ser boa, mas não imaginei que ia ser tanto quanto foi. Escrevei lá no meu blog (www.nemo.com.br/elcabong) sobre a festa e todo fim de semana. Leiam e comentem.
Hoje é dia do rock. Parabéns

segunda-feira, julho 12, 2004

Gripe Devastadora

Parece incrivel,mas na mais rock das semanas uma gripe infernal me fez baixar no estaleiro por 5 dias,com o unico intervalo sendo no dia da festa Rock Loco,quando fiz o set de abertura, saindo logo após ja com febre,passando o resto do finde de cama.Mas,pude acompanhar toda a repercussão da festa.E naõ poderia ter sido melhor,quem não foi,só faz pensar no que perdeu.Varias pessoas me ligaram para saber o que está acontecendo,isso sem falar na matinê da São Roque com o relançamento da Claque,com shows de Roney ,Satelite do amor, ect, e Marco Butcher no Sabado, que reuniu num mesmo palco,imaginem,Rex,Moska e Morotó depois de muito tempo.Rolou até musica dos Billies!O Rock Loco torce fervorosamente que os caras deixem as diferenças de lado e voltem a fazer shows.Se os Pistols e os Pixies voltaram,por não os Billies?
Estou com a sensação que esta pintado um momento mais propicio para a cena rocker/alternativa local,so não vê quem não quer.Apesar das inumeras dificuldades em se fazer qualquer coisa ligada ao rock nesta terra,quem procura fazer alguma coisa ligada ao rock/cena alternativa, faz com garra e por amor a musica.Ninguem recebe nada em troca, a não ser a imensa satisfação de estar fazendo o que gosta, e os resultados,na minha opinião estão começando a aparecer.Não espero que a Bahia vire a meca do rock,mas a quantidade de coisas que começam e/ou continuam a acontecer,contra todas as probabilidades, dão um alento que a terrinha não continue a ser o tumulo do rock.

LOCURA PERDEU

Festa de arromba. De rachar o assoalho. Puteira. Detonação. Pra se acabar. Escória total. Bombô. Todas essas expressões, que servem para designar uma puta festa legal, acabam de ganhar mais um sinônimo: Rock Loco. A primeira night do programa de rock mais retado da rádio baiana foi um absoluto descabelamento de tão descaralhante e desconcertante e sei lá que outro adjetivo polissílabo q eu possa usar aqui. Nossos agradecimentos às cerca de 200 pessoas que levaram fé e descobriram, in loco, O QUE É ROCK LOCO. PAra quem não foi, resta ler os hilariantes comentários postados no site de Big (www.bigbross.blogger.com.br/) repercutindo o sucesso estrondoso de nossa primeira festinha. Esses mesmos pobres diabos podem se consolar com o fato de que a segunda night O Que é Rock Loco já está sendo urdida nos porões de nossas mentes pervertidas. Parabéns aos meninos - e menina - disc-jockeys q, a exemplo de Beto Bahia, botaram pra ver tálba lascar com muita classe e determinação. Qto a mim, caso eu seja selecionado para discotecar na próxima, gostaria muito de fazer um estágio de uma tarde com os experientes senhores Osvaldo ou Rogério no sentido de não tomar mais um a zero daquela tecnologia toda. É isso aí: até a próxima e o Rock Loco continua. Muito obrigado à todos.

sexta-feira, julho 09, 2004

DICA DOC BALA e ROCK SSA NA TVE

Depois de todo o rock q vai rolar entre essa sexta e amanhã, não percam no domingo o segundo capítulo do excelente documentário A História do Rock Brasileiro, na TVE, umas 15 horas. Nessa segunda parte, será abordada a décad de 80, com o estouro do BRock.
E ontem à noite, a mesma TVE exibiu o Soterópolis especial só com rock baiano. Destaque para os colegas rockeros locos Roney (com seus Ladrões de Bicicleta) e Sora Maia, exibindo seu fantástico acervo de imagens que praticamente contam a história do rock baiano de 1994 (ou 95, Sora?) para cá. Teve ainda Los Canos, o professor de rock Jéder Janotti, Drearylands, Honkers, Nancyta, Lou, Leite de Rosas e outras q não vi por q peguei o programa no susto, já começado, nem sabia de nada. Ah, teve tb uma reunião do rock, uma mesa redonda bastante interessante. Nossos parabéns ao pessoal da TVE pelo reconhecimento e apoio à cena que faz a nossa alegria e nos torna um pouco mais Locos a cada dia q passa, graças ao Senhor do Bonfim.

quinta-feira, julho 08, 2004

É 10 REAL!

Seguem dicas de compras bacanas e baratas para quem curte rock & quadrinhos.

· Nas Livrarias Civilização dos Shoppings Barra e Iguatemi vc encontra álbuns e gibis da Pandora Books quase de graça, entre 5 e 10 Reais. Destaques: DR & Quinch (hilário) e Skizz, ambos de Alan Moore (Deus), vários volumes da espetacular série Sin City e Hard Boiled, de Frank ?Cavaleiro das Trevas? Miller, toda a série Zenith do genial Grant Morrison, Estranho Beijo de Warren Ellis, vários volumes de Star Wars em quadrinhos, Estranhos no Paraíso, de Terry Moore. Mó prejú.
· Nas lojas Americanas, vários cds de Ozzy Osbourne, Alice in Chains, Aerosmith, Stevie Ray Vaughan, Living Colour e vários outros astros do catálogo da Sony Music por apenas 10 Reais.
· Na loja de discos da Rodoviária, mesmo esquema, só que aqui, o catálogo é da Trama, com cds de Damon & Naomi, Galaxy 500, Morphine, Supersuckers e Bob Mould. Corra!
· E finalmente, naquela banca de revistas 24 horas de Ondina, ao lado do Ondina Apart Hotel vc encontra as edições da extinta revista Frente, com um cd bem bacana com várias bandas nacionais legais, por apenas R$3,90. Também tem umas revistas de metal e eletrônica (tudo com cd), pelo mesmo preço. Se jogue!

TÁ BOM OU QUÉ MAIX?

SE O ROCK É LOCO, A GENTE É MAIS AINDA

Matéria publicada hj no caderno Folha, do Correio da Bahia. Valeu Mirandinha, a gente te aDóris! Tb saiu uma nota (com foto) no Caderno Dez! d'A Tarde. Na matéria de Dóris, ela diz q "Mario e Franchico comandam a parada". De minha parte, posso dizer q fiquei muito lisonjeado com a promoção, e q de agora em diante, não tolerarei mais insubordinações, tá entendido? Nos obedeçam, caralho! Bwah-ah-ah-ah-aaaah!

Festa/ Seis meses de puro rock na rádio

Doris Miranda

Mário Jorge é um dos idealizadores do programa "Rock Loco", que completa seis meses no ar e ganha festa, amanhã, no Calypso *Foto: Arquivo

Começou assim, meio tímido, com somente dois dias por semana, para a comunidade do Alto de Ondina. E muita gente não deu nada por ele, afinal é um programa para lá de alternativo no circuito do rádio baiano. Mas Rock Loco, que rola de terça a sexta, das 20h às 22h, na Primavera FM 103.5, quem diria, já está no ar há exatos seis meses, levando todo tipo de rock para o público do Itaigara, Pituba, Amaralina, Rio Vermelho, Iguatemi e adjacências. Mário Jorge e Franchico, que comandam a parada, pensaram, pensaram e tomaram uma decisão muito pouco previsível para comemorar a data redondinha: vão fazer uma festa no Calypso (Rio Vermelho), amanhã, a partir da meia-noite, reunindo todos os DJs do programa. Os ingressos custam R$5 pilas.

Além de festejar, essa é uma desculpa para conseguir uma graninha extra e pagar o arrendamento do horário de veiculação, já que os poucos patrocinadores não conseguem dar conta do recado. "Nós queremos levantar fundos para permanecer no ar, porque fazemos tudo na brodagem. Ninguém aqui leva um tostão, todo mundo faz o Rock Loco porque gosta mesmo", diz Fanchico. A ele e a Mário (ex-baterista da Úteros em Fúria e da Penélope), somaram-se os DJs Sora Maia, Luciano Mattos, Roney Jorge, Don Jorge e Osvaldo Silveira, que se dividem em duplas durante as noites da semana.

Os caras, que preferem ser chamados de disc-jockey porque DJ é coisa de moderno e a galera do Rock Loco não vai muito na onda do hype, prometem tocar de tudo um pouco. Do indie ao hard-rock, do velho e bom rockão clássico ao metal. Tudo no mesmo pick-up. Bom, tudo de vez, não. Cada disc-jockey preparou um set específico para animar a pista, conforme suas preferências musicais. Alguns vão demorar mais, outros uns minutinhos apenas. "Bom, o certo mesmo sou eu, Sora e Osvaldo. Os outros devem aparecer para tocar um pouco, mas acho que a galera quer mais é curtir", confirma Chico. Sim, uma coisa importante. A festa não é de banda, sacou? É para dançar sem prestar muita atenção no que está rolando. Mais informações sobre o Rock Loco no blog rockloco.blogspot.com.

quarta-feira, julho 07, 2004

RELATÓRIO LOCO

Em reunião ontem à noite com Braminha, debatemos, debatemos e chegamos à conclusão de que faríamos um sorteio para decidir a ordem dos disc-jockeys na festa de sexta. No q Braminha pega o celular e diz: "vou ligar pra Big". Ao expor a situação para ele, Big desmontou todo nosso debate em duas únicas frases: "man, quem lhe garante q quem for sorteado para tocar primeiro vai chegar na hora?" E depois: "festa com muita gente gente pra tocar é assim: quem vai chegando, vai tocando". Pronto. Resolvida a questão. Eu e Braminha, dois humirdes coroinhas do rock, caímos na besteira de querer organizar o caos, qdo todos sabemos q o caos se organiza por si próprio. Tomamos um banho de experiência e concisão de Big. Se Greyce é a facilitator, Big é o oráculo.
Então, é assim: quem quiser tocar cedo, chega cedo. Quem quiser tocar tarde...

Mudando de assunto, Roney e Luciano fizeram um programa irrepreensível ontem à noite, com muito bom humor (Roney), análises relevantes (Luciano) e rock (de qualidade) em português. Destaque para a estréia no Rock Loco da banda Cissaguimarães, um punk rock sujo daporra e com clara influência (benéfica, nesse caso) de Raul Seixas. Bala.

segunda-feira, julho 05, 2004

MISSÃO: BANIR CHARLIE BROWN

Lamentável a atitude do preiboy Chorão, que nesse fim de semana, deu um murro no olho do Marcelo Camelo, dos Los Hermanos, só por que o segundo fez um comentário sobre a participação do CBJr no comercial da Coca Cola. Típica atitude de quem não sabe fazer poesia, "mas que se foda". Além de não saber fazer poesia, o "astro" do rock não sabe discutir como gente civilizada. Por mim, no Rock Loco, não toca essa bandinha vagabunda nunca mais. Eu nunca toquei, não tenho disco, nunca fui ao show e sempre achei uma BOSTA! Abaixo essa gentalha ridícula. Tomara q os advogados do Camelo arranquem uma boa grana desse mané. Mas esperar o q dessa bandinha de propaganda de refrigerante?

rock no rock loco 2

A propósito do post de Brama, devo acrescentar q na minha humirde (ainda q por vezes estúpida) opinião, o ideal é que encontremos um saudável equilíbrio entre o q o público quer ouvir e o que é legal mostrar de novo à esse mesmo público, até para criar interese a partir de coisas novas. Tocar o Iron Maiden e depois o Muse na sequência. Tocar o Evanescence (bleargh) e depois o Stephen Malkmus. Como na Brasil 2000 mesmo, onde o chatíssimo emocore da moda convive na boa com o Flaming Lips e Neil Young e Jethro Tull e Death Cab for Cuttie e Interpol. E no meio disso tudo, não esquecer de apoiar o rock local, tocando sempre as bandas daqui. Se o programa fosse só de uma hora, talvez esse equilíbrio fosse quase impossível, mas como são duas horas por dia, acho bastante razoável. Eu quero tocar as coisas q eu gosto, sim. Mas tb temos q tocar pedidos, standards. É um porre? Na maioria das vezes. Mas tb é perfeitamente razoável.

Lista das dez piores de Big

O nosso boss Rogerio Big Brother mandou sua lista das dez piores musicas,tem pelo menos uma musica que sei que vai levantar polemica,mandem seus comentarios...

dez piores...

djavan - oceano
zizi possi - aza morena
flavio venturini - espanhola
lionel ritche - hello
caetano veloso - odara
metallica - enter sandman
marcio mello - galo cocorobó
gilberto gil - punk da periferia
voyage - voyage
e qualquer uma do men at work.....






www.bigbross.blogger.com.br
bigbross@terra.com.br
big2003@globo.com
71 99285375

domingo, julho 04, 2004

Roney Jorge e os Ladrões

A historinha que vou contar a seguir já tive o oportunidade de contar a Roney,e vou dividi-la com os amigos do Rock Loco,ja que para mim tem grande significado afetivo.Eu acho que foi em 1997,não tenho certeza exata do ano, mas estava tendo um festival com varias bandas na finada e famigerada Estação Shock,e eu ja estandoa na MTV fui lá conferir a brincando de deus.Quem me conhece a mais tempo,sabe que sempre fui ligado ao rock,mas minha ligação com o rock baiano se resumia a epoca do Camisa de Venus, e particularmente a Marcelo Nova, que convivo desde os meus 12,13 anos,quando ele tinha uma loja de discos na Barra chamada Nektar,na qual eu invariavelmente passava todas minhas tardes entre 1975/76.Sempre encarei o sucesso do Camisa como uma coisa isolada dentro do rock baiano,principalmente por Marcelo ser,para quem não sabe,um dos maiores conhecedores de rock do Brasil e dono de vasta e impressionante coleção de discos,perdendo apenas para Massari e Kid Vinil(o maior colecionador de todos).Quando o Camisa foi pra Sampa , eu ia esporadicamente a shows de bandas locais,mas confesso que não acompanhava a cena local com entusiasmo, preferindo voltar minhas atenções para o rock gringo,e uma ou outra banda sulista. Voltando ao show da Est. Shock,varias bandas estavam tocando antes da brincando,banda que eu estava começando a curtir,e eu passando o tempo entre uma cerveja e outra,conferia rapidamente as bandas.Até que no meio do show de uma banda chamada Saci Tric,eu tive um momento de revelação que mudou toda minha relação com o rock feito na Bahia.No meio de "Botei" um lead precioso de Pajé e os gritos do vocalista,que no meio de uma muralha de feedback, berrava "eu quero samba",me bateu feito um raio.Na sequencia ,"Carangueijo do Alaska,e eu já estava na frente do palco me acabando.A partir daí passei de de um curioso benevolente a fã das bandas locais,que adquiriram pra mim a mesma importancia que eu dava para bandas gringas.Tudo isso para dizer que a nova banda de Roney,os Ladrões de Bicicleta,arrebentaram no show do Tapioca,e a proposta da banda é ousada,pois faz um rock genuinamente brasileiro,com rara sensibilidade,tanto nas composições proprias, como nas covers.Vida longa a Roney Jorge e os Ladrões de Bicicleta.

quinta-feira, julho 01, 2004

rock no rock loco

A presença de Big foi determinante para que o set fosse mais rock pesado.Alias tive uma conversa com Don e Roney hoje pela manhã sobre uma questão que tem pintado quando faço a programação das quartas;devemos fazer o set para nós mesmos ou devemos fazer mais preocupados com a "audiencia"?.Sim,porque como comentou Don, se tiver nem que seja uma pessoa ouvindo e curtindo já tá valendo a pena.E Roney falou que atende os pedidos dos ouvintes com o maior prazer.Tenho a tendência de fazer uma coisa que agrade primeiro a mim,e provoquei Don ,que tem um gosto musical diferente do meu, a contrapor-se a esta tendencia.No fim concordamos que o legal é que este choque de gostos musicais diferentes nos diversos dias de programa tem resultado numa quimica interessante.O importante é manter o rock loco.

BIG ROCK LOCO

quem não ouviu o Rock Loco de ontem perdeu um programa bala, caótico pracaralho, com a presença ilustre de Rogério Big Brother. demorô o home aparecer no programa. q seja só a primeira de muitas outras participações em diferentes dias. Big é de casa e manda nessa budega. tenho dito.