quinta-feira, dezembro 06, 2012

JÚLIO CALDAS LANÇA CD COM SHOW GRÁTIS NO SESI


Circuito Guitarra Baiana registra gravações realizadas em 2010 e 2011, no projeto homônimo criado pelo guitarrista

Não é de hoje que o guitarrista Júlio Caldas sua banda, Choro Rock, vem militando na renovação e divulgação da guitarra baiana.

Há quase uma década tocando projetos como Circuito Guitarra Baiana (Teatro do Sesi) e Mostra de Guitarra Baiana e Bandolim por Abaete(Casa da Música do Abaeté), o músico agora inicia nova fase em sua trajetória, com o lançamento do CD Circuito Guitarra Baiana, no qual registra alguns dos melhores momentos dos shows realizados no projeto homônimo.

A ocasião mais que especial contará com um show gratuito de Júlio & Banda Choro Rock, no qual os músicos vão executar o repertório do disco.

"É basicamente um disco de chorinho, tocado com a guitarra baiana. Então, pode-se dizer que é um concerto bem coerente com a proposta do CD", demarca Júlio.

O álbum registra faixas gravadas em uma noite de 2010 e em outras quatro de 2011, durante os concertos do Circuito.

O caráter ao vivo das gravações está preservado nos improvisos dos músicos, ainda que algumas faixas tenham sofrido intervenções posteriores em estúdio e outras produzidas inteiramente – os chamados overdubs, no jargão dos técnicos de som.

"Mesmo assim, o disco está com cara de ao vivo total. Os improvisos ficaram do jeitinho que foram feitos. Só regravei o que achei necessário, como alguns temas (os riffs iniciais, que estabelecem a melodia principal da música)", garante.

"E isso não é novidade nenhuma. Todo mundo que grava ao vivo faz isso e insere um monte de overdub. Eu só estou assumindo", observa.

Outra característica do álbum é seu caráter híbrido. "Experimentei muito nesse disco, com tudo o que se pode imaginar. Utilizei pedais, gravei com dois tipos de amplificadores ao mesmo tempo (transistorizados e valvulados) ao mesmo tempo, usando cinco microfones diferentes, além de várias combinações de instrumentos acústicos e elétricos", descreve.

As muitas variações de timbres e técnicas foi a forma que Júlio encontrou para não deixar que o disco ficasse todo com um único som.

"Esse é um disco de música instrumental, em que há um instrumento solista - a guitarra baiana - que de fato, sola em todas as faixas. Então fiz questão de explorar todas as possibilidades oferecidas pelo instrumento e pelos equipamentos", explica.

O lançamento contará com Júlio (guitarra baiana, bandolim), Cláudio Diolu (baixo), Bruno Rodrigues (violão de 7 cordas), Washington Oliveira(cavaquinho) e Ricardo Hardmann (percussão), a banda Choro Rock lança este CD que já nasce histórico, com registros de inestimável valor para a discografia da guitarra baiana.

São 14 faixas - todas autorais - gravadas no Teatro do Sesi e finalizadas no Estúdio Som das Águas.

Participações (no CD) dos guitarristas baianos Renatinho (ex-Trio Tapajós) e Parah Monteiro e do baterista Márcio Diniz (bateria).

Esse CD tem como patrocinador o Fundo de Cultura do Estado da Bahia, através do edital de Demanda espontânea de 2011.

JÚLIO CALDAS & CHORO ROCK / LANÇAMENTO DO CD CIRCUITO GUITARRA BAIANA / DIA 14 DE DEZEMBRO (SEXTA-FEIRA), 20 HORAS / TEATRO DO SESI (RIO VERMELHO) / ENTRADA GRATUITA

8 comentários:

rodrigo sputter disse...

http://br.noticias.yahoo.com/homem-atira-em-namorada-ap%C3%B3s-discuss%C3%A3o-sobre--the-walking-dead--222342897.html

Rapá tem é loco nesse mundo e nunca vi nem trailer dessa série...nem um episódio sequer...

Franchico disse...

Essa é ótima:

o cara do Guardian que escreveu o obituário do Niemeyer, que acabou de morrer no final de 2012, MORREU EM 2008!

http://www.guardian.co.uk/artanddesign/2012/dec/06/oscar-niemeyer-obituary?intcmp=239

Isso acontece. Eu mesmo escrevi o obituário do arquiteto (publicado ontem, 6.12, no periódico da Tankred Snows Ave.) em 2010 ou 2009. Foi há tanto tempo que nem lembro mais. Tava lá arquivado, só esperando para ser publicado. Foi ontem.

Franchico disse...

Depois de matar a deliciosa Jessica Alba na base do soco – uma das cenas mais brutais do cinema americano nos últimos anos – em O Assassino Em Mim, Casey Affleck agora vai partir para estrangulamento de mulheres:

http://omelete.uol.com.br/cinema/boston-strangler-casey-affleck-vai-estrelar-filme-sobre-estrangulador-de-boston/

Vi o original com Tony Curtis muitos anos atrás na TV, mas nem lembro direito.

Franchico disse...

Antes que me esqueça: Sputter, a série não tem nada a ver com isso. O sujeito é psicopata e ia atirar na mulher cedo ou tarde....

Franchico disse...

Forasta fez a melhor análise (aqui no Brasil) da saída da Karen Berger da Vertigo / DC:

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2012/12/05/adeus-a-vertigo-o-legado-e-o-erro-de-karen-berger/

E sim, me fez pensar. Caí no mesmo erro dela (guardadas as devidas proporções, claro). Um belo dia eu tb vou ser chutado do meu feudinho.

Rodrigo Sputter disse...

claro q a série num tem nada a ver...só comentei o quão por fora estou da série...

e sobre o futebol, q eu ainda me forço a "gostar", quero que a zorra ganhe, pq perder no fundo tá todo mundo esperando...quero que ganhe pra ver o putêtê mermo-ehhehehe

caos!!!

Rodrigo Sputter disse...

e nem tinha visto que vc tinha falado a mesma notícia que coloquei aqui no post passado...

Ernesto Ribeiro disse...

hahahaha

"Tankred Snows Ave." é ótima!


6 coisinhas sobre Niemeyer


1 — Só mesmo num país onde ninguém é sério que um ateu comunista é velado por puxa-sacos de 3 religiões:

católica, protestante e judaica. Dane-se a ideologia. O instinto brasileiro da bajulação ao poder sempre fala mais forte.



2 — A capa da Veja em homenagem ao velho macaqueador de Le Corbusier é mesmo a cara de Niemeyer: nenhum ser humano á vista. Só valoriza a arte, sem nenhum conforto.



3 — É também "a imagem da desolação", conforme descreveu a poeta americana Elizabeth Bishop ao visitar Brasília. Coerente: a alma de um comunista é sempre desolada.


4 — O velho Oscar nem foi capaz de aprender a principal qualidade da arquitetura do mestre Corbusier: a funcionalidade. Todo o desenho arquitetônico deveria servir ás pessoas, e não como arte em si mesma. Niemeyer preferia criar obras que fossem futuros tesouros arqueológicos, como as pirâmides ou o Partenon, valorizadas por turistas depois que o Brasil fosse extinto e se reduzisse a um deserto sem nenhuma alma viva. Taí um idealista com vistas para um futuro desolador.


5 — "Niemeyer ignora ruas, vizinhos, acessos, metrô, cidade mais ou menos próxima. Não parece interessado na serventia de seus projetos agora, diante do destino luminoso já reservado ás futuras ruínas. A Arquitetura exige coragem e compromisso histórico com a sociedade e conhecimento, para ser útil." diz o arquiteto e urbanista Joaquim Guedes.


Resumindo: Niemeyer não era corajoso nem útil. Só poderia mesmo ser o ídolo de um povo ignorante, superficial e vazio, que não liga de ser mal-tratado como gado, amontoando-se em lugares públicos sem nenhum conforto ou humanidade.


6 — Olavo de Carvalho: "Niemeyer é tão medíocre que desenhou a fachada do prédio de uma clínica de oftalmologia com o formato de um olho. Mais redundante impossível. Imagine se fosse uma clínica de proctologia."